domingo, 27 de dezembro de 2009

Veja os lançamentos históricos dos grandes gupos como NIRVANA,30 SECONDS TO MARS,BOB MARLEY & THE WAILERS e BON JOVI.

NIRVANA - "LIVE AT READING"
Em 1992, os integrantes do Nirvana viviam a glória pós-lançamento do álbum “Nevermind”: eram aclamados pela crítica e respeitados pela indústria. Reunindo verdadeiros hinos como “Smells like teen spirit” e “Come as you are”, o disco desbancou Michael Jackson das paradas e levou Kurt Cobain (guitara e vocais), Krist Novoselic (baixo) e Dave Grohl (bateria) ao mainstream. Só que a pressão deixou o trio próximo do esgotamento, e a banda decidiu então fazer apenas algumas apresentações esporádicas. No dia 30 de agosto, o grupo fez um de seus shows mais memoráveis como atração principal do clássico Reading Festival, na Inglaterra. A apresentação ficou na história não apenas pelo profissionalismo demonstrado e pelo repertório vigoroso, mas também pelo toque de ironia de Cobain, que entrou no palco de cadeira de rodas, usando um camisolão de hospital.

30 SECONDS TO MARS – “THIS IS WAR”
Um gênero mutante como o emo já está “acostumado” com mudanças e ondas de bandas – mas as mudanças da fase de maior sucesso do gênero (a atual, desde que os emos foram abraçados pelas majors no final dos anos 00) talvez confundam um pouco os fãs. Em 2009, nunca o emo foi tão pouco emo: o novo disco do 30 Seconds To Mars, banda do ator Jared Leto, é só o mais novo exemplo. Apesar de ainda usar formas já costumeiras (guitarras explosivas, vocais dramáticos), o trio parece apontar para o seguro rock de arena que ainda move multidões, de U2 a Coldplay – não à toa, Flood, engenheiro de som e produtor de diversos discos da banda de Bono, assina a produção de “This is war”. Com seu apelo épico e guitarras à The Edge, “Kings and queens” é um exemplo da nova fase, que deve atrair fãs com menos maquiagem e mais desencanados
BOB MARLEY & THE WAILERS - "CATCH A FIRE (DELUXE EDITION)"
Lançado originalmente em 1973, "Catch a fire" foi o principal responsável por apresentar o reggae ao mundo numa época em que o gênero era considerado algo menos importante, em um cenário dominado pela música de James Taylor (nos EUA), Yes e David Bowie (na Inglaterra). Pensado para agradar a um público fã de rock, o disco foi mixado no Reino Unido, onde recebeu uma dose extra de teclados, sintetizadores e outros efeitos. Bob Marley, Peter Tosh, Bunny Livingston e os irmãos Barrett se tornaram então estrelas internacionais. A edição de luxo do trabalho, lançada agora pela Universal, traz além álbum já conhecido um outro CD com as versões jamaicanas originais, bem mais cruas, e um livreto repleto de fotos e informações. O repertório mais do que clássico inclui "Concrete jungle", "Stir it up" e "Kinky reggae".
BON JOVI – “IN CIRCLES”
Sejamos sinceros – nos dez anos que compreenderam os 00s, tudo foi aceito, tudo foi possível, tudo foi permitido – qualquer mistura, gênero de “mau gosto”, banda obscura ou artista esquecido ressuscitado tinha seu culto especial na internet, com quase sempre um “especialista” para lhe dar apoio intelectual. Esse cenário deu margem para a volta de inúmeros dinossauros, muitas vezes com mais crédito do que jamais tiveram. Ou seja, grande oportunidade para (mais) um retorno do Aerosmith de Nova Jersey, o Bon Jovi. Com um pouco mais de farofa que a sua encarnação noventista, a versão atual do grupo lota o novo disco “The circle” com as power ballads de sempre (da orquestrada “Live before you die” à épica “Superman tonight”) e até tenta dar uma de Bruce Springsteen com “Work for the working man”. Como tudo que produziram, cabe novamente o clichê: só para fãs. 

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